Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Huracán
Lamborghini Islero
Lamborghini Islero
Lamborghini Islero
Lamborghini Islero
Lamborghini Islero
Lamborghini Islero
Lamborghini Islero
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Miura
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Diablo
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Lamborghini Murciélago
Guiar um Lamborghini remete-nos para a festa brava

A esmagadora maioria dos Lamborghini assumiram o nome de touros de lide que fazem parte da tauromaquia espanhola, nomes de animais de rara bravura que os aficionados nunca esquecerão.

O Huracán está na ordem do dia, tanto mais que a sua última evolução foi vedeta no Salão Automóvel de Genebra. Mas Huracán era também o nome de um touro da ganadaria Conde de Padilla, que em 1879 levou pela frente sete cavalos e os seus cavaleiros, na praça de touros de Alicante, antes de ser "indultado" pela sua bravura após a lide.

Foram histórias como esta que Ferruccio Lamborghini, o fundador da marca de Sant´Agata Bolognese, quis imortalizar nos nomes dos seus automóveis. Era italiano, mas um aficionado pela tauromaquia.

É certo que o primeiro Lamborghini – o 350 GT – surgiu com uma referência convencional para os parâmetros da indústria automóvel. Mas, pouco tempo depois, foi apresentado o Islero (1968-1970), que assumiu o nome do touro que colheu mortalmente o mítico "Manolette", na praça de Santa Margarida, em Linares a 29 de Agosto de 1947.

Era um touro Miura, o nome que está na origem do maior ícone da marca de Sant´Agata Bolognese. O Lamborghini Miura foi buscar o apelido de Juan Miura, o fundador de uma ganadaria que apurou touros de lide reconhecidos pela sua corpulência e bravura, cuja imagem está a estar na origem do logótipo da marca italiana.

O autor do desenho do escudo da Lamborghini foi um jovem que viria a marcar o design automóvel italiano e mundial – Marcello Gandini – que aos 25 anos já trabalhava no atelier da Bertone.

Exemplos da proximidade entre a Lamborghini e "os touros" são mais do que muitos. Basta olhar para modelos como o Diablo (1990-2001), um nome que nos recorda o animal que em Julho de 1869 enfrentou o toureiro José Lara Jiménez "Chicorro", sendo indultado após a lide pela sua superior bravura.

O Murciélago da ganadaria Miura também fez história, tanto pela bravura como pela resistência física: em 1879 sobreviveu a 24 estocadas de Rafael Molina ("El Lagartijo") na praça de Córdoba.

Estas histórias mostram que a "afición" não tem fronteiras. Podemos vibrar, ser indiferentes ou contestar a "festa brava". Mas a sua força não é questionável nem respeita a geografia, e acaba por ser uma forma de estar muito próxima daqueles que apreciam "automóveis da verdade"....

Em destaque